Vida e obra de Bocage


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Poema de Bocage escolhido : Importuna razão, não me persigas

Escolhi este poema de Bocage porque me atrai a forma como ele abomina a razão. Costuma-se dizer que o amor e a razão são dois sentimentos que não vivem juntos , e o eu lírico retrata isso de uma forma extraordinária. O amor, do ponto de vista racional, é um estado de demência temporária, uma vez que nos leva a agir de forma impulsiva e irracional. Por isso, Bocage odeia a razão, pois, de certa forma, ela o afasta do objeto do seu amor, levando-o a agir de forma sensata, e o amor não é um sentimento sensato. O amor é um delírio, que nos leva a cometer atos que a razão não permite. No último terceto, o eu lírico expressa o desejo de morrer pela amada, algo que a razão não "quer". 

  Adoro este poema pois o sujeito poético descreve de forma desesperada, angustiada mas também apaixonada a influência da razão no seu amor por  "Marília bela".


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